TEORIA DA
ANOMIA E A CONTEMPORANEIDADE – O IMPACTO DIANTE DAS CLASSES SOCIAIS MENOS
FAVORECIDAS
André Souza
da Silveira
A Teoria da Anomia analisa o fato social, do individuo que, a
partir da sua insatisfação com o modelo social se revolta e comete os atos
criminosos a fim de encontrar sua satisfação.
Atualmente isto é latente, é possível vislumbrar isto, por
exemplo, nos assaltos, roubos e demais crimes cometidos por pessoas de baixa
renda, que ao estarem em situação econômica desfavorável, beirando a miséria,
inserem-se no meio criminoso a fim de satisfazer sua sede por melhores
condições econômicas e, por vezes, sociais.
Pois, ao confrontar-se com um Estado que não liga para os pobres,
e que institui políticas públicas que não abrangem a totalidade de seus
cidadãos, o individuo se vê forçado à adentrar no meio criminoso, sendo esta a
única forma de exercer alguma relação de poder favorável, bem como, sendo a
única forma de conseguir prover o sustento de si e de sua numerosa família.
Claro que a Teoria da Anomia não consegue explicar aqueles fatos
isolados (mas nem tanto) de pessoas que não se enquadram em problemas sociais e
mesmo assim cometem crimes bárbaros, que não buscam nada além da satisfação de
sua crueldade interior.
Porém, é claro visualizar a abrangência de tal teoria diante dos
crimes cometidos por pessoas de classes inferiores, que vêem o crime como única
forma de tentar mudar alguma coisa, tirando do outro algo que ele não tem, e
que provavelmente nunca teria.
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