5.9.14

TEORIA DA ANOMIA E A CONTEMPORANEIDADE – O IMPACTO DIANTE DAS CLASSES SOCIAIS MENOS FAVORECIDAS

TEORIA DA ANOMIA E A CONTEMPORANEIDADE – O IMPACTO DIANTE DAS CLASSES SOCIAIS MENOS FAVORECIDAS

André Souza da Silveira

A Teoria da Anomia analisa o fato social, do individuo que, a partir da sua insatisfação com o modelo social se revolta e comete os atos criminosos a fim de encontrar sua satisfação.

Atualmente isto é latente, é possível vislumbrar isto, por exemplo, nos assaltos, roubos e demais crimes cometidos por pessoas de baixa renda, que ao estarem em situação econômica desfavorável, beirando a miséria, inserem-se no meio criminoso a fim de satisfazer sua sede por melhores condições econômicas e, por vezes, sociais.

Pois, ao confrontar-se com um Estado que não liga para os pobres, e que institui políticas públicas que não abrangem a totalidade de seus cidadãos, o individuo se vê forçado à adentrar no meio criminoso, sendo esta a única forma de exercer alguma relação de poder favorável, bem como, sendo a única forma de conseguir prover o sustento de si e de sua numerosa família.

Claro que a Teoria da Anomia não consegue explicar aqueles fatos isolados (mas nem tanto) de pessoas que não se enquadram em problemas sociais e mesmo assim cometem crimes bárbaros, que não buscam nada além da satisfação de sua crueldade interior.


Porém, é claro visualizar a abrangência de tal teoria diante dos crimes cometidos por pessoas de classes inferiores, que vêem o crime como única forma de tentar mudar alguma coisa, tirando do outro algo que ele não tem, e que provavelmente nunca teria.

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